Vídeo de jornalista sendo decapitado vivo choca o mundo Crédito: Piranot.com |
O ano de 2014 foi marcado por várias
tragédias envolvendo uma das profissões que envolve pessoas que vão pela busca
da informação para serem transmitidas pelo mundo. Esse mês mais um caso surgiu
contra os profissionais da imprensa, o jornalista americano James Foley, que
foi decapitado por um militante do grupo autodenominado Estado Islâmico (EI),
nesse mês de Agosto.Foley foi sequestrado
duas vezes em coberturas no Oriente Médio.
Foley, que tinha 40 anos, nasceu na
cidade americana de Rochester, no Estado americano de New Hampshire. Estima-se
que cerca de 20 jornalistas estão desaparecidos na Síria, de acordo com o
Comitê para Proteger Jornalistas dos Estados Unidos.
A viralização no YouTube do vídeo que
mostra o jornalista americano James Foley sendo decapitado pelo Estado Islâmico
gerou grande polêmica. Em resposta às críticas dos que condenam o material, o
site declarou hoje que só retira conteúdos nestas circunstâncias quando
solicitado pelos usuários.
Um exemplo de ataque
de jornalistas, é a morte
cerebral do cinegrafista Santiago Lídio Andrade da Rede Bandeirantes.
Ele cobria uma manifestação, na região central
do Rio de Janeiro, contra aumento das passagens de ônibus. A investigação da
polícia aponta manifestantes como os responsáveis pela compra e disparo do
rojão. É o primeiro caso fatal envolvendo jornalistas atacados durante os
protestos de rua, mas os incidentes têm se multiplicado.
Desde que esta onda de protestos
começou até o anúncio da morte de Santiago Ilídio Andrade, houve 117 casos de
agressão, hostilidade - tanto por manifestantes quanto por policiais - ou
detenção de jornalistas.
A violência contra jornalistas no Brasil aumentou durante as manifestações de junho no ano passado; um fotógrafo da agência da notícia Reuters, Weley Marcelino foi atingido por um spray de pimenta e por um cachorro e por uma tropa de choque da Polícia Militar em Brasília.
A violência contra jornalistas no Brasil aumentou durante as manifestações de junho no ano passado; um fotógrafo da agência da notícia Reuters, Weley Marcelino foi atingido por um spray de pimenta e por um cachorro e por uma tropa de choque da Polícia Militar em Brasília.