Pilotos e chefe da NEOM McLaren Formula E estiveram na McLaren São Paulo antes da etapa brasileira do campeonato
Crédito: Sam Bird (Fernanda Freixosa/McLaren São Paulo) |
“Quando aterrissamos ontem em São Paulo me surpreendeu o clima ‘londrino’. Mas hoje o dia está fantástico com o sol aberto.” Assim Ian James, chefe de equipe da NEOM McLaren Formula E, abriu a coletiva de imprensa realizada na última quinta-feira (14) no showroom da McLaren São Paulo, marcando o início das atividades do time inglês para a quarta etapa da décima temporada do Campeonato Mundial de Fórmula E, que acontecerá neste sábado (16) no circuito do Anhembi.
O chefe de equipe refletiu sobre o momento da equipe e os desafios para 2024. “Esse foi o primeiro ano dos bólidos Gen 3, e apesar da desafiadora transição dos carros, temos nos destacado na análise dos dados que recebemos das pistas e estamos focando nas áreas em que temos que evoluir. É uma longa jornada e nesse sentido ter o Sam Bird no time é um privilégio”, explicou James.
A segunda edição do e-Prix de São Paulo também será a primeira vez que o público brasileiro assistirá a Sam Bird correr pela NEOM McLaren Formula E. Um dos poucos pilotos que disputam o campeonato desde a primeira temporada, Bird declarou a empolgação com a nova equipe. “É muito difícil não sorrir quando se está perto desses carros. Ainda mais estando no Brasil, onde há uma grande conexão entre a McLaren e a história do Brasil nas pistas”, disse o piloto inglês.
Bird também reconhece os desafios da equipe, mas está otimista. “Sou um dos mais experientes do grid e posso garantir: teremos bons resultados em um curto prazo. Estamos muito perto de somar mais vitórias porque o carro é muito rápido. Mas ainda precisamos entender melhor o comportamento dos pneus. Contudo, assim que você os compreende melhor, consegue pilotar no limite do carro”, detalhou.
Em sua segunda temporada pela NEOM McLaren Formula E, Jake Hughes também ressaltou o significado de correr pela equipe em território brasileiro. “Não vi Ayrton Senna correr, mas sempre acompanhei a carreira de Lewis Hamilton, e ver seu tributo a Senna em seu capacete me impressiona. Acho que por isso cresci sonhando em pilotar para a McLaren”, declarou Hughes, que concordou com o colega de equipe sobre os avanços do Gen 3: “Foi um grande salto da temporada nove para a dez, estamos no caminho certo para alcançar mais pódios e vitórias.”
Hughes ainda contou que, em sua primeira vez no Brasil, em 2023, visitou museus e outras atrações turísticas de São Paulo, mas que pretende experimentar algo novo desta vez. “Adoraria conhecer a culinária local, como experimentar uma churrascaria”, confessou o piloto. Tanto Hughes quanto Bird fizeram questão de sentar no cockpit do McLaren Senna exposto no mezanino da McLaren São Paulo, onde aconteceu a coletiva de imprensa desta quinta-feira. Bird, recém-chegado à equipe, nunca havia visto o modelo de perto. O McLaren Senna teve apenas 500 unidades produzidas e as entregas já foram encerradas. O veterano piloto inglês também pediu para fazer uma foto sua na qual aparecesse o retrato de Ayrton Senna que decora o showroom da McLaren São Paulo. "Falar de McLaren é falar de Senna e falar de Senna é falar de McLaren", resumiu.
Rumo ao circuito, James se despediu dos jornalistas com um recado: “O que mais amo no time é o quão competitivo ele é. E não se enganem: estamos falando da McLaren. Posso dizer que estamos de volta ao jogo.”
NEOM McLaren Formula E Team
Ian James (chefe de equipe)
Ian James é formado em Engenharia pela Coventry University, Reino Unido. Depois de iniciar sua carreira profissional na McLaren Automotive como Engenheiro de Manufatura, Ian ingressou no grupo Daimler em 2005. Ele ocupou cargos de gestão em Planejamento de Produto e Finanças na Alemanha e nos EUA antes de ingressar na Mercedes-AMG High Performance Powertrains em 2011 como Chefe de Gerenciamento de Programas. Ele contribuiu para a reintrodução do KERS em 2011, levando à vitória de Nico Rosberg no GP da China de 2012 (primeira vitória de uma equipe oficial de F1 da Mercedes-Benz desde 1955). Ele também participou da introdução da Unidade de Potência V6/ERS para a era turbo-híbrida da Fórmula 1, culminando nos Campeonatos Mundiais de Pilotos e Equipes de 2014 e 2015.
Em 2015, Ian ingressou na equipe da Mercedes-Benz Classe G como chefe de marketing/comunicações e negócios governamentais. Em 2019, Ian voltou ao automobilismo como chefe de equipe da Mercedes-EQ Formula E Team e diretor administrativo da Mercedes-Benz Formula E Ltd. Com Ian no comando, a equipe venceu os campeonatos de pilotos e equipes nas temporadas 7 e 8 (2021 e 2022) do Campeonato Mundial.
Após três anos de sucesso como Mercedes-EQ na Fórmula E, a equipe foi adquirida pela McLaren Racing. Desde setembro de 2022, Ian é chefe de equipe da NEOM McLaren Formula E Team e diretor administrativo da NEOM McLaren Electric Racing, continuando a liderar a equipe na Fórmula E e assumindo também a responsabilidade pela NEOM McLaren Extreme E Team.
Jake Hughes (piloto, carro número 5)
Jake Hughes traz mais de dez anos de experiência em competições de monopostos para a NEOM McLaren Formula E Team em sua primeira temporada na categoria de carros elétricos. Durante esse tempo, Jake se tornou o primeiro campeão da Fórmula 4 britânica. Nos dois anos seguintes, participou de vários campeonatos de Fórmula Renault, terminando em segundo lugar na Fórmula Renault 2.0 Alps em 2015.
Jake venceu várias corridas na Fórmula 3 entre 2016 e 2020 e ingressou na Fórmula 2 n a temporada de 2022, dividindo seu tempo com a Fórmula 3. Além de correr na Fórmula 2, ele ocupou a função de piloto reserva e de desenvolvimento na Fórmula E em 2021 e 2022. Em 2023, ingressou na NEOM McLaren Formula E Team para sua primeira temporada completa na categoria.
Sam Bird (piloto, carro número 8)
Sam Bird se juntou à equipe NEOM McLaren Fórmula E no ano passado para a temporada 2023/24 do Campeonato Mundial de Fórmula E da ABB FIA.
O piloto inglês de 37 anos traz consigo uma vasta experiência no automobilismo. Ele começou sua carreira em monopostos na Fórmula BMW em 2004, tornando-se vice-campeão da categoria em 2005. Competiu na Fórmula Renault, na Fórmula 3 e na GP2 antes de ocupar posições na Fórmula 1, incluindo cargos na Williams Racing e na Mercedes AMG Petronas.
Desde 2014 disputa o Campeonato Mundial de Endurance da FIA. Entre seus destaques na categoria estão uma vitória na classe LMP2 em 2015, com a G-Drive Racing, e um segundo lugar na classe LMGTE Pro com a AF Corse, em 2016.
Sam Bird é um dos únicos pilotos no grid que está no Campeonato Mundial de Fórmula E da ABB FIA desde a primeira temporada (2014/15). É também um dos competidores de maior sucesso, tendo conquistado 11 vitórias, 26 pódios e 6 polepositions ao longo dessas nove temporadas.
e-Prix de São Paulo de Fórmula E - programação
Sexta-feira, 15 de março
16:25 às 17:15 - treino livre 1
Sábado, 16 de março
7:25 às 8:15 - treino livre 2
9:40 às 11:03 - treino classificatório
14:03às 15:30 –corrida
Sobre a UK Motors
A UK Motors representa as marcas McLaren e Aston Martin no Brasil. Formada pela união dos controladores do Grupo Eurobike (rede de concessionárias de marcas Premium) e da Stuttgart (maior rede de concessionários Porsche do Brasil), a UK Motors responde pelas operações de duas das mais conceituadas fabricantes britânicas de carros esportivos e de luxo do mundo.
Sobre a McLaren Automotive
Formada em 2010, a McLaren Automotive é hoje a maior parte do McLaren Group. Sua origem remonta a 1964, quando o piloto neozelandês Bruce McLaren iniciou a fabricação de carros de corrida (bipostos e monopostos). Em 1966, a McLaren fez sua estreia na Fórmula 1, iniciando uma trajetória que resultou em oito títulos mundiais de construtores e doze de pilotos. A McLaren tem vitórias também nas 24 Horas de Le Mans e nas 500 Milhas de Indianápolis.
O atual portfolio de produtos da empresa (modelos das linhas GT, Supercar, Motorsport e Ultimate) é vendido por meio de mais de 85 concessionários em 40 mercados no mundo. O primeiro carro de rua com a marca McLaren, o M6GT, foi construído pelo próprio Bruce McLaren em 1969. Em 1993, a McLaren projetou e construiu o carro de rua McLaren F1, em produção limitada.
Em 2020, a McLaren lançou o 765LT e revelou a nova arquitetura de baixo peso fabricada no McLaren Composites Technology Centre de £ 50 milhões, inaugurado na região de Sheffield, no norte da Inglaterra, que sustentará a próxima década do futuro eletrificado da McLaren.