As personagens Meire ( Débora Olivier ) e Ana Dirce (Marianna Armellini), mãe e filha, são espíritos que vivem uma casa
mal assombrada em Nova Alvorada, a
personagem Meire é um Espírito de mulher que morreu nos anos 1930. Desconfiada
e fechada, evita ao máximo o contato com estranhos. Mantém a filha, Ana
Dirce, presa à sua barra ...
Novela das sete aborda assuntos espirituais Crédito: Google |
Sempre são vistas pelo menino Azeitona (JP Rufino). Até
o momento, pouco se sabe sobre elas, apenas que morreram faz muito tempo e
habitam a casa assombrada.
Laura (Nathalia Dill) e Samantha (Claudia Raia)
vão ganhar mais uma rival na disputa pelo coração de Caíque (Sergio Guize), na
novela "Alto Astral" (Globo). Trata-se de Ana Dirce, o espírito
vivido por Marianna Armellini, que se apaixonou pelo médico à primeira vista.
Outro espírito que está na trama é o ator, Rodrigo Lopez que entra em “Alto Astral”
para engrossar o time de fantasmas da novela das sete da Globo. Ele é Salvador,
o espírito-chef que baixa em Afeganistão (Gabriel Godoy),
enquanto ele dorme, para realizar os pratos deliciosos que a família de Manuel
e Tina (Leopoldo
Pacheco e Elizabeth Savalla) encontra pelas manhãs.
“Alto Astral” tem ainda o espírito-médico Castilho
(Marcelo
Médici) e a espírito-menina Bela (Nathália Costa),
que perseguem o protagonista Caíque (Sérgio Guizé). E a “Voz” (Simone Gutierrez),
um espírito que sopra para Samanta (Cláudia Raia) as tragédias que vão acontecer – a
vidente não consegue vê-la, apenas ouvi-la.
No entanto na novela de Daniel Ortiz tinha um arsenal de boas histórias ao
explorar fantasmas e espíritos de forma leve e cômica, sem cambar para o
didatismo religioso. É uma novela que já está terminando, a trama vem
satisfazendo com sua proposta. Só que a passos de tartaruga. O autor é
cauteloso e parece ter receio em fazer aflorar uma legião de fantasmas e
situações que – quem sabe – poderia tornar a trama mais dinâmica.
O sobrenatural (+ fantasmas e monstros) tratado de forma engraçada
tem tradição na televisão. Na americana, mas, na brasileira, nem tanto. “Vamp”, também
dirigida por Jorge Fernando,
foi o ápice, lá em 1991. Seriados enlatados e desenhos animados sempre se
aproveitaram desse filão, desde a década de 1960. Quem tem mais de 40 já deve
ter ouvido falar em “Nós e o Fantasma”, “A Família Addams”,
“Os
Monstros”, “A Feiticeira”, “Sabrina” e “Os Monstros Camaradas”.
“Alto Astral” é leve, cômica e despretensiosa, como
pede a tradicional fórmula das sete horas. Tem amores impossibilitados pelas
intrigas dos vilões, tem tipos caricatos e uma pitada de humor debochado. Cláudia Raia e Elizabeth Savalla, estranhas no início, parecem
finalmente terem acertado o tom de suas personagens, sem mais exageros, caretas
ou gritaria.
Outro personagem caricata é Pepito Perez (Conrado Caputo ) é um
enfermeiro peruano, trabalha no hospital
Bittencourt e é o fiel escudeiro de Samantha (Claudia Raia) e juntos caem nas
maiores enrascadas, como em uma viagem a Maktub no Oriente Médio, no qual
Samantha teve que se casar com um rei tirano que aprisionava mulheres no seu
arém.